publicado em 19 de Julho de 2017 às 15:11 - Notícias

Assembleia do SINTSS/MS mantém pressão ao governo do estado por avanços na negociação salarial

Assembleia Geral Estadual do SINTSS MS

Reunidos no início da tarde desta quarta-feira (19) em Assembleia, servidores públicos da saúde estadual, deliberaram por prosseguir com suas reivindicações por avanços na negociação salarial com o governo do estado, o encontro aconteceu no pátio do Hospital Regional de Campo Grande.

No dia 3 de julho, o poder executivo apresentou a proposta de reajuste salarial linear de 2,94%, para todo o serviço público estadual, inseridos na folha do mês de setembro para pagamento no mês de outubro.

Sobre o resultado da Assembleia, Ricardo Bueno, Presidente do SINTSS/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social do MS) afirmou: “a base manifestou que o percentual de 2,94% do governo é muito pouco e que é preciso avançar. Foi encaminhado que é necessário criar alternativas nesta negociação salarial, como aumentar o valor da produtividade SUS, além de acelerar a entrega da minuta do Plano de Cargos, Carreira e Salários da categoria para o mês de agosto”.

"Caso a proposta do governo do estado seja ruim, vamos prosseguir com protestos e mobilizações junto à categoria, e já temos a data do dia 11 de agosto para nova Assembleia Geral", pontuou Bueno. 

Segundo Alexandre Júnior Costa, Secretário de Finanças do SINTSS/MS, alega que os trabalhadores estão sofrendo um grande ataque ao seu poder de compra, “basta olharmos o que aconteceu com a gente com a Reforma Trabalhista que deve trazer impactos ao setor público, além da reforma da previdência e aqui no estado temos essa proposta de 2,94% de reajuste salarial, precisamos de dinheiro no bolso do servidor, se não a perda será grande”, disse.

Em busca de uma solução para o impasse, a direção do sindicato vai apresentar ao governo do estado, as propostas aprovadas em sua assembleia geral estadual, de aumento da produtividade SUS, alegando que o governo tem o dever de gastar 12% de seu orçamento em saúde e que atualmente, pouquíssimo estaria sendo gasto com folha de pagamento, além de buscar celeridade no processo do PCCS, que foi acordado com o poder executivo nas negociações do ano passado, para ser concluído até o mês de maio de 2017, data-base da categoria.  

Fazem parte da base do SINTSS/MS aproximadamente 3 mil servidores, lotados no HEMOSUL, Hospital Regional de Campo Grande, a Secretaria Estadual de Saúde, a Escola Técnica do SUS, o LACEN, entre outras unidades de saúde, do interior e da capital do estado.  


Escrito por: Sérgio Souza Júnior, Assessoria de Comunicação SINTSS/MS, atualizado às 15h38 para correção de informação.

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