Representando 40 mil trabalhadores, o coordenador do Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul, Fabiano Reis, participou da sessão e registrou a indignação dos sindicatos por não participarem da construção dos projetos de reforma do Executivo. “Chegou ao ponto do desrespeito com todos os servidores. Ficamos sabendo das mudanças pela imprensa.

As alterações atingem toda a população, pois as pastas que serão extintas são as de cunho social. Sobre as demissões, queremos saber os impactos na folha. Acompanhamos a publicação no Diário Oficial dos gastos com publicidade e, posso afirmar categoricamente, as melhorias no serviço público é a melhor publicidade”, disse.

Para Reis, a reforma da Previdência é a mais grave. “Precisamos debater em todo o Estado, porque afeta a vida de todos os servidores. Entregaremos um ofício ao governador requerendo informações detalhadas sobre a situação financeira da Agência Previdenciária de Mato Grosso do Sul. 

O Governo do Estado contou com fôlego para as finanças, como, por exemplo, os depósitos judiciais, a renegociação das dívidas com a União e a verba relativa à repatriação. Agora, quem arcará com os prejuízos são os trabalhadores”, concluiu.

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Os dirigentes dos sindicatos e associações que representam os servidores públicos estaduais, tem alegado que é preciso barrar a proposta que está tramitando na Câmara Federal, pois ela vai impactar diretamente na vida dos trabalhadores do serviço público do estado.

Segundo Alexandre Júnior Costa, Secretário de Finanças do SINTSS/MS, que acompanhou o evento desta manhã, “não podemos esquecer que a proposta de reforma da previdência do governo ilegítimo do Temer será votada por deputados federais citados na Lava Jato, então podemos supor que alguns deputados que apoiam este projeto, podem estar sim pagando os seus financiamentos privados de campanha, elemento central da corrupção neste país”, afirmou o dirigente.

Ainda segundo Alexandre “A tática do Fórum dos Servidores Estaduais de se articular com outros setores da sociedade para barrar esta reforma é legítima e acertada, esta proposta não é uma simples retirada de direitos, o que está em jogo é a soberania do povo brasileiro e desta nação”, disse.

Escrito por Assessoria Fórum dos Servidores Públicos Estaduais com informações SINTSS/MS.