publicado em 11 de Julho de 2016 às 16:55 - Notícias

Delegação do MS participou da Marcha que reuniu 5 mil em favor da saúde, da seguridade e da democracia

Crédito: Assessoria CNS

Cerca de cinco mil pessoas participaram na última quarta-feira (6) da Marcha da Saúde, da Seguridade e da Democracia, realizada na Esplanada dos Ministérios em Brasília.

A manifestação, que teve como foco principal a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), reuniu centenas de entidades de todo o país.

Mato Grosso do Sul marcou presença, com uma delegação composta por 42 pessoas, lideranças de sindicatos, movimentos sociais, membros de conselhos municipais de saúde, que compõem a Frente Estadual em Defesa do SUS do MS.

Para Ricardo Bueno, Vice-Presidente do SINTSS-MS o protesto, "foi excelente, devido a participação de representantes de vários estados do brasil, principalmente jovens, muitos estudantes despertaram sobre o desmonte do SUS".
Além da presença de profissionais da área como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e do controle social, Bueno ressalta que "para o nosso sindicato, o Sintss-MS, foi muito importante principalmente trazer o nosso servidor, o pessoal jovem, servidores públicos que foram pela primeira vez em um protesto nacional, pois isso ajuda a despertar para esta luta" disse.

A delegação foi composta por militantes do interior e da capital do estado, trabalhadores e usuários do SUS, da área fim e meio, além do controle social. Municípios como Vicentina, Três Lagoas, Corumbá, Glória de Dourados, Campo Grande, Bela Vista, compunham a delegação.

O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Ferreira dos Santos, mostrou preocupação com os cortes já anunciados pelo governo interino e garantiu que manifestações como a da marcha continuarão a serem realizadas. “Estamos saindo às ruas hoje, amanhã e sempre, para dizer que não queremos nenhum direito a menos”, afirmou Ronald, se referindo à defesa do SUS.

A União encaminhou ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016, que, a pretexto de adquirir superavit primário para o pagamento dos juros da dívida pública, pretende reduzir os gastos na área social. “Querem rasgar a Constituição Federal e, por isso, sairemos às ruas pela legalidade”, observou o presidente do CNS.

A luta continua

Conforme deliberação em reunião realizada no dia 1 de junho deste ano, a Frente Estadual em Defesa do SUS do Mato Grosso do Sul, vai realizar um Seminário propositivo sobre conjuntura do serviço público de saúde no país, com destaque especial para a "Privatização da Saúde e o Desmonte do SUS".

O Seminário está confirmado para o próximo dia 16 de julho (sábado), no Anfiteatro do LAC-UFMS em Campo Grande. Na programação consta a realização do debate: "Políticas da Saúde na atualidade, Privatização da Saúde e Desmonte do SUS" que será ministrado pela Professora Doutora e Pós-Doutora em Serviço Social, Maria Inês Bravo, representante da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde.

Sobre a realização do Seminário, Ricardo Bueno afirmou, "nós vamos realizar este evento que estamos programando para sábado, temos a certeza de que esta viagem nossa plantou a sementinha em várias pessoas que poderão participar do evento e contribuir ainda mais com a luta em defesa do SUS".

Nacional

A marcha, que aconteceu de forma pacífica, terminou por volta das 13h, quando seus integrantes fizeram uma ciranda no gramado do Congresso Nacional, gritando palavras de ordem em favor do SUS. Além do ato ocorrido em Brasília, outras ações aconteceram em quase todas as regiões brasileiras. Na noite de terça-feira (5), a Câmara instalou uma Frente Parlamentar Mista em Defesa do SUS.

Escrito por: AsCom SINTSS-MS com informações da Assessoria CNS

 

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