Simpósio reunirá profissionais médicos e Ministério da Saúde para debater o transplante de órgãos e tecidos no Hospital Cassems CG.

O Hospital Cassems de Campo Grande realizará, nesta quinta-feira (28), das 9h às 16h, o I Simpósio Cassems de Transplante de Órgãos e Tecidos. O evento tem como objetivo debater o panorama dos transplantes no Brasil, o papel dos profissionais envolvidos na área, aspectos atuais, novos desafios, o impacto dos núcleos de transplantes, além de apresentar iniciativas de sucesso.

Para realizar as palestras estarão presentes do Instituto do Coração de São Paulo (INCOR), do Hospital das Clínicas da faculdade de medicina da USP, do Grupo Hepato, além da coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes de Órgãos e Tecidos do Ministério da Saúde, Daniela Ferreira Salomão Pontes. O Simpósio é mais um passo para consolidar o Hospital Cassems de Campo Grande como mais uma unidade hospitalar a realizar transplante de órgãos em Mato Grosso do Sul.

Há mais de um ano o hospital já realiza a captação de órgãos, recebeu do Governo do Estado a autorização para ser uma unidade transplantadora e atualmente, está aguardando visita de credenciamento do Ministério da Saúde. Há vários meses uma equipe comandada pelo cirurgião cardíaco Carlos Barbosa, pela diretora técnica do hospital, Priscilla Alexandrino e pelo diretor clínico, Marcos Bonilha, estuda a viabilidade de implantação desse projeto.

O INCOR realiza aulas semanais para detalhar os processos relacionados ao transplante cardíaco, por exemplo, e “estamos aproveitando esses momentos para fazer um levantamento da documentação e de reestruturação para podermos ser habilitados para esse serviço”, esclarece a médica Priscilla Alexandrino.

Para o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, o objetivo do simpósio vai além de ser referência em transplantes no Mato Grosso do Sul. “Nós queremos conhecer a fundo esse processo e queremos também, através do nosso maior lema que é a humanização em saúde, transformar a vida das pessoas, que muitas vezes não têm a oportunidade de conseguir um transplante porque ficam aguardando na fila de espera”, explica.

Escrito por: Assessoria Cassems