publicado em 7 de Junho de 2019 às 18:32 - Notícias

Mobilização: Na Casa da Saúde, pacientes se deparam com servidores de braços cruzados

Crédito: Roni Cruz CGnews

Contra aumento na carga horária, funcionários paralisaram atividades por uma hora e cobram reajuste salarial

Servidores que atuam na Casa da Saúde paralisaram as atividades por uma hora na manhã desta quinta-feira (6) para reivindicar melhorias salariais e nas condições de trabalho. A população que foi buscar atendimento depois das 8h se deparou com aproximadamente 70 funcionários de braços cruzados e com faixas na porta do órgão na avenida Afonso Pena

De acordo com o presidente do Sintss (Sindicato dos Servidores da Saúde de Mato Grosso do Sul), Ricardo Bueno, a categoria é contra a proposta de ampliar a carga horária de trabalho de seis para oito horas. Atualmente os servidores se dividem em dois turnos de seis horas. “As oito horas prejudicam a população porque a maioria dos lugares trabalha 12 horas. No hemosul tem ciclo de exames que dura 10h. Como que vai funcionar oito?”, questionou.

O protesto na Casa da Saúde faz parte de uma série de manifestações realizadas por servidores públicos estaduais e ocorre após as paralisações pontuais no Hospital Regional (HR) e no Hemosul na semana passada. “São quatro anos anos com perda salarial que acumulam mais de 20%. Daí essa ampliação de seis para oito horas você aumenta a carga horária em 25% sem contrapartida nenhuma. Nem alimentação eles querem dar. São irredutíveis”, destacou Bueno.

Entre as pessoas que aguardavam para atendimento durante a mobilização, o aposentado Ênio da Silva, 72, que foi buscar remédio para o filho, manifestou apoio aos servidores. “Tomara que alguém dê atenção e atenda o pedido desses trabalhadores. Porque se melhora para eles melhoras para todo mundo o atendimento”, disse.

Na ocasião, alguns manifestantes também criticaram a mudança de endereço da Casa da Saúde que está prevista para ocorrer a partir do mês que vem. A Casa deve ser realocada no antigo prédio da Escola Estadual Riachuelo, perto da avenida Ernesto Geisel. “Não tem nem linha de ônibus perto lá”, criticou uma servidora.

Outro lado - o governo do estado não se posicionou sobre as reivindicações dos servidores até a publicação desta reportagem. 

 

Escrito por: Ronie Cruz para o CGnews 


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