publicado em 18 de Agosto de 2021 às 18:56 - Notícias

SintssMS realiza ato contra a Reforma Administrativa, a PEC 32 em ação coordenada com o Fórum dos Servidores Estaduais

Crédito: Sérgio Souza Júnior

Nesta quarta-feira (18) foram realizados protestos em todo o país, contra a reforma administrativa do governo Bolsonaro, a PEC 32, segundo os trabalhadores, a medida possibilita a privatização de serviços como saúde e educação, assistência social, segurança entre outros, além de destruir a estabilidade do serviço público.

O objetivo da manifestação foi criar pressão nos parlamentares federais de Mato Grosso do Sul, em relação aos prejuízos da PEC 32, a Reforma Administrativa. 

Em Campo Grande, o SintssMS participou de uma grande ação de denúncia realizada neste dia em diversos locais de trabalho do serviço público estadual. Esta iniciativa foi elaborada pelo Fórum dos Servidores Estaduais de MS, entidade representativa de mais de 40 mil trabalhadores do serviço público do estado.

Portando máscaras e tomando cuidados sanitários, os servidores se manifestaram no início da tarde, em frente do saguão do Hospital Regional de Campo Grande.

Conforme Ricardo Bueno, Secretário de Finanças do SintssMS “esta manifestação também é em homenagem ao pessoal da saúde, tem gente que se desdobra aqui para ficar trabalhando 24 horas para tratar covid” disse Bueno.

O dirigente avaliou que se não fosse o SUS, a situação da pandemia estaria pior do que ela está hoje. E reforçou o texto da bandeira que o sindicato confeccionou que trazia a seguinte mensagem “Obrigado aos Trabalhadores de Saúde, valeu SUS” em referência ao grande esforço da categoria na luta contra esta pandemia.

Alexandre Júnior Costa, Presidente do SintssMS esteve presente na manifestação no HR-MS e reforçou a crítica à PEC 32,  "essa reforma vem para destruir os direitos sociais da população que mais precisa, que são os trabalhadores, então os direitos como saúde e educação poderão ser vendidos pela iniciativa privada, se está difícil para os trabalhadores pagarem aluguel, alimentação com os preços do jeito que estão, sem aumento de salários e sem emprego, imagina se terão condições de pagar um plano privado de saúde ou pagar escola privada para a educação dos filhos" reforçou Alexandre sobre o possível cenário desolador caso esta medidade seja aprovada pela Câmara Federal.

A manifestação contou com o apoio de lideranças sindicais de diversas categorias do serviço público estadual, como Sinpol, ACP, Sindetran, SindijusMS, Sinsap-MS, entre outros.

A iniciativa também foi realizada em outros locais de trabalho de diversas áreas do funcionalismo público estadual, conforme agenda programada abaixo: 

- Presídio Máxima de Campo Grande 7h30min

- Cepol 8h30min

- Secretaria de Educação 9h30min

- Detran 11h00

-Hospital Regional 12h30min

- Forúm 14h00 

Esta é uma agenda de luta, protagonizada do Fórum Estadual dos Servidores Públicos do MS, que vai divulgar publicar um vídeo das manifestações realizadas neste Dia Nacional de Protestos e Paralisações Contra a Reforma Administrativa. 

Estabilidade em risco

Ricardo Bueno também falou sobre o impacto desta medida se a PEC 32 for aprovada, “a estabilidade serve para dar o mínimo de segurança para fazer o que a gente faz, vocês os antigos aqui sabem, quando caiu aqui Ronaldo Perches, Beatriz Dobashi, culpados ou inocentes eu não sei, mas naquele período o Alexandre [Presidente do SintssMS] fez uma denúncia pelo sindicato eu fiz outra pela Conselho Estadual de Saúde, nós faríamos estas denúncias se não tivéssemos estabilidade? Então essa PEC 32 vem de encontro a isso, legalizar o apadrinhamento, ela é um veneno para os serviços públicos e para os servidores públicos” disse Bueno.

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