publicado em 29 de Julho de 2014 às 18:34 - Notícias

2ª Plenária do Orçamento Participativo da CUT-MS foi uma das maiores do país.

Da esquerda para a direita: Quintino Severo, Genilson Duarte e Vilson Gregório.

Foi realizada na manhã do dia 25 (sexta-feira), a 2ª Plenária do Orçamento Participativo da CUT-MS, que mobilizou mais de cem pessoas, na cidade Dourados.

O Orçamento Participativo é um instrumento de gestão democrática que reúne seus filiados e dirigentes sindicais para debater os projetos estratégicos da central e suas formas de financiamento.

Política

A plenária apresentou um debate altamente qualificado sobre os temas da conjuntura deste ano e as tarefas da CUT. Dirigentes sindicais defenderam as lutas contra o PL 4330 das terceirizações, as lutas pela redução da jornada e trabalho, pela ampliação dos gastos públicos com a educação e a saúde, a reforma dos meios de comunicação, a constituinte exclusiva do sistema político, entre outras pautas. Ressaltaram a importância das eleições deste ano e a necessidade dos trabalhadores votarem e apoiarem candidatos identificados com as pautas da classe trabalhadora.

A Plenária do OP foi elogiada do ponto de vista da expressiva participação política, uma das maiores plenárias do país.  

Opinião

Para Quintino Severo, Secretário Nacional de Finanças da CUT “a realização das Plenárias do OP nos possibilitou debater a estratégia para os próximos 30 anos da CUT. Consolidou a estratégia que nós construímos e enquanto instrumento, o OP conseguiu apontar do ponto de vista das lacunas abertas, quais os nossos passos para os próximos 30 anos. Por exemplo, aprovamos em outros estados e aqui, que os principais investimentos serão na política muito mais que na estrutura”.

Segundo o dirigente nacional, o debate permitiu reconhecer o caráter político da CUT, neste sentido ressaltou, “o OP é um instrumento que, acima de tudo fortalece a ação política da central, ele nos ajudou a olhar melhor onde estão as nossas fragilidades e onde vamos orientar nossos investimentos”.

Interiorização.

Outra questão positiva foi a escolha da cidade de Dourados-MS para a realização da atividade, o que foi muito elogiado durante os debates, dialogando com uma de nossas maiores necessidades, que é da interiorização da Central, pois assim a CUT fica cada vez mais próxima de sua base. O OP discutiu, de forma coletiva, quais os gastos prioritários da central para o próximo período

Identidade de Classe

Durante o debate, Alexandre Junior Costa, presidente do Sintss-MS, fez uma reflexão sobre a importância de enfrentar a influência do PIG (“Partido da Imprensa Golpista” que apresenta a visão dos patrões todos os dias na TV e nos jornais. "Temos que reduzir o custo Brasil" e muito trabalhador acaba caindo nessa, pois esta pauta significa reduzir direitos, salários e as conquistas da classe, encaradas como custo pelos patrões.

CUT-MS

Vilson Gregório, Secretário Estadual de Finanças da CUT-MS, avaliou positivamente a atividade “foi uma grande atividade que demonstrou a força desta central, só a CUT tem essa forma democrática de discutir sua estratégia e suas principais políticas de forma coletiva. Debatemos onde serão realizados os principais investimentos e as prioridades da nossa luta” disse.   

Genilson Duarte, Presidente da CUT-MS afirmou “achei que foi uma boa atividade, pela possibilidade de fazermos um planejamento, um norte para as ações, com as demandas que foram apontadas. É importante para os sindicatos participar destes momentos, onde são alocados seus recursos em quais prioridades políticas”.

Convenções OIT.

Durante a Plenária outro tema importante foi tratado, a regulamentação da Convenção 151 da OIT e aprovação da Convenção 158 da OIT.

Quintino Severo "Aprovar a Convenção 151 da OIT é extremamente importante para o país, ela pode anos ajudar e muito, por exemplo, o tema das demissões imotivadas. O nosso índice de rotatividade é muito alto e depois o país emprega milhões de pessoas todo ano, mais outros tantos milhões são demitidos.

Este processo de rotatividade que queremos disputar, melhorar as relações de trabalho ao conseguir que o governo regulamente a 151 e assuma a convenção 158 “disse.

A 2ª edição da Plenária do Orçamento Participativo da CUT-MS foi um sucesso de participação e de debate político, sendo reconhecida como uma das maiores atividade do país. Neste sentido, o OP cumpriu seu papel, fortalecendo ainda mais os laços de discussão e cooperação entre a central e seus sindicatos filiados.

Escrito por: Sérgio Souza Júnior CUT-MS 

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